Os terremotos que atingiram a fronteira entre a Turquia e a Síria, na segunda-feira pela manhã, podem afetar 23 milhões de pessoas. O alerta foi lançado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), numa reunião nesta terça-feira em Genebra com governos de todas as regiões. “Potencialmente, 23 milhões de pessoas estão expostas, incluindo 5 milhões de pessoas em condições de vulnerabilidade”, declarou o representante da OMS para Emergência, Adelheid Marschang.
Na noite de segunda-feira, a mesma OMS já havia passado a informação aos governos que o número de mortos poderia chegar a ser oito vezes o volume até então registrado. Naquele momento, a conta era de 3,4 mil vítimas fatais. Nesta manhã, a conta já era de mais de 5 mil mortos e 20,5 mil feridos. Segundo o governo turco, mais de seis mil edifícios e casas foram destruídos. Na avaliação do Unicef, trata-se do pior terremoto em quase um século na região e, segundo a Cruz Vermelha, milhares de famílias precisarão de ajuda por “muito tempo”.
Neve, cólera e mais de 70 repiques impediam ao longo do dia uma operação consistente por parte das equipes de socorro na busca por sobreviventes. O maior dos terremotos atingiu a magnitude de 7,8 e levou dois minutos para que fosse estabilizado. Para especialistas, trata-se de um dos maiores desastre da história do país, que tem sua história ritmada por terremotos.
No total, mais de 24 mil pessoas atuam na busca por sobreviventes, enquanto a ajuda internacional começa a chegar de entidades como a ONU, UE e Otan, além de governos como EUA, China, Rússia, Índia e mais de uma dezena de outros. O governo brasileiro sinalizou que está trabalhando com as autoridades locais e outros parceiros para avaliar que tipo de auxílio poderá prestar.
Por Uol Notícias
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