O Distrito Federal registrou um aumento inflacionário de 0,87% em outubro. A alta é significativa já que em setembro, na capital federal, houve deflação de 0,29%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou, nesta quinta-feira (10/11), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país e das unidades federativas.
A escalada nos preços foi puxada pelo setor de transporte, que no mês de referência teve alta de 2% — após diversas baixas seguidas, devido aos combustíveis. O produto mais relevante para o comportamento do setor foi o transporte público, que aumentou 13,30% de setembro para outubro. Reajuste de 76% das tarifas interestaduais pode ser fator relevante para o número.
Saúde e cuidados pessoais também mostrou uma tendência expressiva de aumento, com 1,54%, puxada por higiene pessoal (3,45%) e planos de saúde (1,88%).
Em terceiro lugar no ranking de setores que puxaram a inflação vem o vestuário, com 1,24%. O aumento é relacionado às roupas femininas (2,18%) e masculinas (1,15%). Calçados e acessórios também ficaram acima em relação a setembro (0,78%), em outubro bateu (1,21%).
Nos últimos 12 meses, a inflação do DF bateu 6,23% e, no ano, 4,65%, ambas com altas tímidas comparado a setembro –respectivamente, 6,63% e 3,75%.
Inflação últimos 12 meses (6,23%)
Inflação acumulada do ano (4,65%)
Apesar de não aparecer no top 3 de áreas mais relevantes para a subida dos preços, os alimentos também tiveram impacto importante no índice geral, que neste mês mostrou diminuição no poder de compra do brasiliense.
Isso porque, em relação a setembro, o setor, em outubro, teve aumento de 0,84%. O grupo mais relevante para o resultado é o que inclui tubérculos, raízes e legumes, que bateu 15,63% — contra 5,71% do mês anterior.
No cenário nacional, também houve diminuição no poder de compra do consumidor, ou seja, aumento de preços. A inflação nacional subiu 0,59% em outubro após três meses seguidos de deflação. Nesse caso, o grupo vestuário teve a alta mais intensa, 1,22%.
No entanto, a maior influência no índice geral veio de Alimentação e bebidas, com crescimento de 0,72% e impacto de 0,16 ponto percentual no dado geral. Na sequência das maiores influências estão os grupos de Saúde e cuidados pessoais (1,16% e 0,15 ponto percentual) e Transportes (0,58% e 0,12 ponto percentual).
Por Metrópoles
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