A Polícia Federal (PF) recebeu 942.001 registros de armas de caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) no banco de dados do órgão, o Sistema Nacional de Armas (Sinarm) até essa quarta-feira (3/5) — último dia do prazo para registrar. O número representa 99% do total de armas que deveriam ser registradas.
Em 1° de fevereiro, uma portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou que todas as armas, sejam de uso permitido ou restrito, após a edição do Decreto nº 9.785, de 7 de maio de 2019, deveriam ser cadastradas no Sinarm em até 60 dias.
Segundo dados obtidos pelo Instituto Sou da Paz, esse banco do Exército ao menos 950 mil do 1,2 milhão de armas de CACs registradas até 2022 deveriam ser cadastradas no Sinarm.
Na manhã desta quinta-feira (4/5), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que a PF começou deflagrar uma operação contra os CACs que registraram as armas, mas não cumpriam requisitos legais de idoneidade para ter armas de fogo.
“Hoje a Polícia Federal está cumprindo mandados de prisão contra CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) que não preenchem requisitos legais de idoneidade para ter armas de fogo. Estas também estão sendo apreendidas. Será uma linha permanente de trabalho da PF“, escreveu nas redes sociais.
O registro era obrigatória até para quem já tem o equipamento registrado em outros sistemas. O cadastro pedia as identificações da arma e do proprietário, com nome, CPF ou CNPJ, endereço de residência e do acervo.
Durante o período para cadastramento, os proprietários que não quisessem mais as armas, poderiam entregá-las em um posto de coleta da campanha de desarmamento.
Por Metrópoles
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