O Ministério da Saúde divulgou ontem (20) a confirmação de um novo caso da doença febre hemorrágica brasileira, causada por um novo vírus. O último relato de febre hemorrágica brasileira ocorreu há mais de 20 anos.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo notificou em primeiro momento, e pediu apoio para uma possível investigação. De acordo com a pasta, os resultados dos exames mostraram cerca de 90% de similaridade com o arenavírus, da espécie Sabiá.
Não houve novos registros reportados nas duas últimas décadas, e a confirmação do novo caso gerou um alerta entre autoridades de saúde devido à gravidade da doença, considerada de alta letalidade.
O tratamento da febre hemorrágica é feito de acordo com o quadro clínico e com os sintomas que o paciente apresenta. Os mais comuns são febre, mal-estar e dores musculares, até se intensificarem para manchas vermelhas no corpo, tonturas, sensibilidade à luz, constipação e sangramento de mucosas. Se a doença não for tratada, a sua evolução pode causar comprometimento neurológico (sonolência, confusão mental, alteração de comportamento e convulsão).
O caso confirmado foi apresentado por um paciente adulto, morador de Sorocaba (interior de São Paulo). Entre o início dos sintomas no dia 30 de dezembro e o óbito em 11 de janeiro, o paciente passou por três hospitais e chegou a ser investigado inicialmente com suspeita de febre amarela, mas exames descartaram a doença. O caso foi confirmado como febre hemorrágica brasileira após exames identificarem o arenavírus.
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