Augusto Aras recorre ao STF para revogar delação de Sérgio Cabral

Na tarde desta terça-feira (11), A PGR, na figura de seu procurador-geral Augusto Aras, recorreu da decisão do ministro do Superior Tribunal Federal, Edson Fachin, que homologou a delação de Sérgio Cabral. O ex-governador do Rio de Janeiro está preso desde o fim de 2016, em condenações de processos deflagrados pela operação Lava Jato. Em dezembro de 2019, a Polícia Federal firmou o acordo de delação, cujo teor ainda se encontra sob sigilo.

As possibilidades são de reversão da decisão de Fachin, de encaminhamento do caso ao plenário da Segunda Turma, que analisa casos da Lava Jato, ou ainda para o plenário onde participariam todos os ministros do STF.

Aras alega que há elementos suficientes apontando para o ocultamento de patrimônio de Sérgio Cabral, e que este ainda não forneceu informações que colaborem efetivamente com as investigações. O procurador-geral pretende que, caso haja manutenção da delação, o acordo não espelhe consequências nas prisões decretadas contra o ex-governador do RJ.

Cabral já admitiu que recebeu propina enquanto era ocupante de cargo público, apontando também supostos membros de organização criminosa.

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