O custo da cesta básica no Distrito Federal ficou R$ 33,67 mais caro em março, quando comparado ao mês anterior. O valor passou de R$ 670,98, em fevereiro, para R$ 704,65, segundo dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na quarta-feira (6).
A alta é de 5% e, conforme o levantamento, a cesta básica em Brasília foi a sétima mais cara do país em março. O levantamento aponta ainda que, no DF, o valor representou 62,85% de um salário mínimo. Em fevereiro, esse índice era de 59,85%
No acumulado de 12 meses, o custo dos 13 itens de alimentação pesquisados pelo Dieese aumentou 21,33% na capital federal. Quem mora em Brasília precisa trabalhar mais horas do que a média nacional para comprar os produtos.
“O morador do DF precisa trabalhar quase 128 horas para adquirir os 13 produtos, mais do que a média nacional para março, que ficou em 119 horas e 11 minutos“, mostra a pesquisa.
Os 13 produtos da cesta básica do Dieese são: tomate, batata, banana, feijão carioquinha, café em pó, óleo de soja, leite integral, farinha de trigo, farinha de mandioca, açúcar, arroz agulhinha, carne bovina de primeira e pão francês.
Houve aumento em itens como óleo de soja, feijão, farinha de mandioca, tomate e pão francês. Por outro lado, o preço do açúcar permaneceu o mesmo que o registrado no mês anterior no DF.
De acordo com o Dieese, em março, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas no país deveria equivaler a R$ 6.394,76. Esse valor é cinco vezes maior que o piso nacional vigente, de R$ 1.212.
O cálculo leva em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. O levantamento considera uma família com dois adultos e duas crianças.
Por G1
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