Cientistas norte-americanos estão desenvolvendo vacina para deter propagação do coronavírus

Os cientistas norte-americanos estão trabalhando em uma vacina para impedir a propagação do coronavírus. A doença já infectou quase 8 mil pessoas em vários países e levou ao óbito quase 200 delas. A vacina apelidada de “INO-4800” poderá ser testada em humanos dentro de poucos meses.

Com a agilidade do governo chinês em divulgar o código genético do vírus, os cientistas conseguiram determinar rapidamente a origem e as mutações que podem sofrer à medida que o surto se prolífera.

“Assim que a China forneceu a sequência do DNA do vírus, conseguimos colocá-lo na tecnologia dos nossos computadores e desenvolver o protótipo de uma vacina em apenas três horas”, afirmou o vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da Inovio, laboratório da farmacêutica na cidade de San Diego, na Califórnia.

Se os testes obtiverem sucesso, outros testes serão feitos na China em escala maior. Se a cronologia prevista pelos especialistas se confirmar, esta será a vacina desenvolvida e testada mais rapidamente em um cenário de surto.

“As nossas vacinas são inovadoras pois utilizam as sequências de DNA do vírus para atingir partes específicas do agente patogênico”, organismo capaz de produzir doenças infecciosas aos seus hospedeiros, explicou a responsável pela empresa norte-americana, que completou, “depois, utilizamos as células do próprio paciente como uma fábrica para a vacina, fortalecendo os mecanismos de resposta naturais do corpo”.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) também se pronunciou: “Os especialistas vão considerar vários critérios, incluindo a segurança da vacina, as respostas imunológicas e a disponibilidade dos laboratórios para fabricarem doses suficientes no tempo necessário”.

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