Com 550 novas unidades, mercado imobiliário do DF cresce em fevereiro

mercado imobiliário do Distrito Federal abriu 2022 com sinais de mais um ciclo positivo no lançamento e vendas de imóveis novos. Dados da pesquisa Índice de Velocidade de Vendas mostram que incorporadoras e construtoras registraram desempenho positivo no mês de fevereiro, com resultados acima do verificado em janeiro.

O indicador do segundo mês do ano alcançou 9%, contra 5,2% de janeiro que, tradicionalmente, há movimento menor no setor. De um mês para o outro, houve aumento no volume de vendas e lançamentos: o primeiro bimestre foi marcado por uma arrancada que sinaliza tendência de crescimento na comercialização de imóveis novos.

Iniciativa conjunta da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF) com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF) e apoio do Sebrae-DF, a pesquisa Índice de Velocidade de Vendas é realizada pela Opinião Informação Estratégica. Criada há sete anos, ela acompanha o desempenho de imóveis residenciais verticais (apartamentos) e novos.

Novos empreendimentos

“Em fevereiro superamos a sazonalidade e apontamos para o que deve ser mais um ano de resultados positivos para o mercado imobiliário. Foi o segundo melhor fevereiro dos últimos seis anos, atrás apenas do desempenho que registramos em 2021”, avalia Eduardo Aroeira Almeida, presidente da Ademi-DF.

Segundo ele, o número de lançamentos em fevereiro indica que o empreendedor do DF deve avançar com novos investimentos neste ano. Depois de um janeiro sem lançamentos, fevereiro acumulou a oferta de quatro novos empreendimentos, com 550 novas unidades em construção.

“Em um ano de incertezas políticas e econômicas, fevereiro surpreende o mercado sendo o segundo mês com mais imóveis comercializados, praticamente empatado com o mês campeão, março de 2021. Isso demostra que as empresas têm conseguido captar a necessidade dos clientes, oferecendo produtos adequados às suas necessidades e que, por consequência, possuem alta velocidade de vendas”, ressalta o vice-presidente do Sinduscon, Adalberto Valadão Júnior.

Em fevereiro, foram registrados quatro novos lançamentos nos bairros do Sudoeste, Noroeste, Águas Claras e Recanto das Emas, atendendo aos diversos perfis de comprador do Distrito Federal. Tais empreendimentos elevam o volume de unidades à disposição do comprador para 5.174 unidades residenciais.

No segundo mês do ano foram comercializadas 468 unidades de imóveis residenciais novos no Distrito Federal. Três regiões lideraram as vendas: Recanto das Emas, com 115 unidades; Samambaia, com 85 unidades; e Águas Claras, com 67 unidades. A maioria dos Imóveis adquiridos estão em construção.

“O imóvel continua sendo um bem de alta demanda no DF, objeto do desejo e necessidade das pessoas, e nosso setor está preparado para atender a demanda com qualidade e segurança”, comenta o presidente da Ademi-DF. Segundo ele, a recente aprovação da revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) deve impactar positivamente o mercado neste ano, desencadeando novos projetos que aguardavam a publicação da legislação.

“Depois de um mês discreto, o mercado de imóveis novos do DF demonstrou sua força em fevereiro. Os novos lançamentos nos fizeram alcançar a maior oferta da série histórica. Com mais de 5.100 opções para o comprador escolher, esse é um excelente momento pra comprar imóveis”, avalia o vice-presidente do Sinduscon-DF.

Pesquisa

O Índice de Velocidade de Vendas é uma sondagem mensal feita junto às construtoras e incorporadoras mais representativas do Distrito Federal, funciona como um termômetro do mercado imobiliário e mede o ritmo de venda das empresas: quanto mais alto o índice, menor foi o tempo necessário para vender as unidades dos empreendimentos no mês.

Um Índice de Velocidade de Vendas mensal de 5% traduz um mercado saudável e com ritmo de vendas positivo: quando o indicador está acima deste patamar, demonstra expansão mais acelerada na transação de imóveis. É um sinal da tomada de decisão do consumidor.

 

Por Metrópoles

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