Com redução do ICMS, gás de cozinha pode ter queda de R$ 3,34 no DF

O Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de Gás Liquefeito de Petróleo do Distrito Federal (Sindvargas-DF) informou, na manhã desta terça-feira (5/7), que a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) dos combustíveis, deve representar redução de R$ 3,34 na comercialização do gás de cozinha (GLP), no preço médio por botijão de 13 kg. Isso se toda a redução for repassada pelas distribuidoras na venda ao consumidor final.

O decreto com a redução foi assinado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) no sábado (2/7). Segundo o vice-presidente do Sindvargas, Sérgio Costa, o GLP também entra no texto.

“Talvez não cause impacto para o consumidor dependendo da região administrativa, porque há várias cidades que já estão com os preços defasados”, salientou Vargas.

Ainda de acordo com o sindicato, os valores praticados no DF atualmente, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), é de R$ 94,99 a R$ 129,99.

Gasolina

Desde domingo o consumidor consegue encontrar o litro da gasolina comum com preços abaixo dos R$ 6,50 nos postos de combustível no Distrito Federal. Algumas bombas cobram R$ 6,29.

Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do DF (Sindicombustíveis-DF), a redução do ICMS deverá levar a uma queda de R$ 0,43, no valor da gasolina, e de R$ 0,40, no etanol.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou projeto determinando a redução do ICMS, PIS e Cofins dos combustíveis.

No entanto, o alívio é momentâneo. A redução do ICMS, PIS e Cofins é válida apenas até 31 de dezembro de 2022. Ou seja, a partir de 1º de janeiro de 2023, os preços voltam aos patamares anteriores.

Além disso, existe uma forte tendência de alta do preço internacional dos combustíveis, inclusive do diesel. Por isso, o mercado não descarta a possibilidade de a Petrobras anunciar novos reajustes.

No caso do DF, a redução do ICMS também vai impactar as contas e os projetos do governo local. O Palácio do Buriti contingenciou R$ 500 milhões do orçamento como medida de segurança.

 

Por Metrópoles

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