Apesar de terem interrompido os trabalhos no Parque Nacional de Brasília por volta da 0h desta terça-feira (6/9), por questões de segurança, equipes do Corpo de Bombeiros voltaram à região nesta manhã para acompanhar a situação do local e combater os focos de incêndio restantes.
Ainda na segunda-feira (5/9), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) havia informado que as chamas estavam sob controle, mas não extintas.
O incêndio de grandes proporções começou na manhã de segunda-feira (5/9) e gerou uma enorme nuvem de fumaça, vista de vários pontos da capital federal.
O Corpo de Bombeiros atuou na região com aeronaves, que despejaram 3 mil litros de água, e 90 militares por terra. O tempo seco típico desta época do ano agravou a situação. O Distrito Federal não registra chuvas há mais de quatro meses.
O ICMBIo informou que o combate às chamas com os bombeiros ocorreu em duas frentes. O fogo na menor área foi extinto por volta das 20h40 de segunda-feira (5/9); a maior, apesar de controlada, pode voltar a queimar
“Com a temperatura subindo e a umidade relativa do ar diminuindo, poderá haver reignição em áreas ilhadas (cercadas por áreas queimadas) e, eventualmente, algum incêndio localizado de turfa ou reignição”, informou o instituto, que deslocou 15 servidores e 40 brigadistas para o parque.
As chamas avançam na direção oeste e afetam as regiões da Barragem de Santa Maria e do Córrego da Barriguda. Até o momento, as chamas consumiram área equivalente a 130 hectares — o equivalente a, aproximadamente, 183 campos de futebol.
Por Metrópoles