O cessar-fogo é motivado pelo Natal ortodoxo, comemorado entre os dias 6 e 7 de janeiro. Segundo o presidente russo Vladimir Putin, suas tropas não irão atacar por 36 horas a partir do meio-dia de hoje (horário local). Grande parte da população russa e ucraniana é adepta do cristianismo ortodoxo, que não comemora o Natal em 25 de dezembro por adotar um calendário diferente para as celebrações religiosas.
A Ucrânia não se comprometeu a respeitar o cessar-fogo.
Bombardeios continuam apesar da trégua unilateral
Horas após o início do cessar-fogo, os ataques de artilharia continuam em ambos os lados do front em Bakhmut, que se tornou o epicentro dos combates no leste da Ucrânia. Os bombardeios foram flagrados por uma equipe de jornalistas da AFP.
Segundo a agência de notícias, disparos foram ouvidos de ambos os lados embora a intensidade dos ataques seja menor do que nos dias anteriores. A Ucrânia também denunciou ataques em Kramatorsk, localizada no leste, durante o período de cessar-fogo.
Autoridades ucranianas falam em hipocrisia Talvez os russos não entendam a linguagem humana.
Eu ofereço a Putin/Gundyaev/outros para retornar a 25 de dezembro ou na noite de 31 de dezembro a 1º de janeiro e, sob o uivo de mísseis e drones voando para matar ucranianos, discutir a ‘trégua de Natal’.
O comentário de Podoliak faz referência ao ataque russo que deixou pelo menos sete mortos em Kherson na véspera de Natal.
Em vídeo publicado na noite de ontem, o presidente Volodymyr Zelensky acusou a Rússia de usar a “trégua de Natal” como um disfarce para interromper os avanços ucranianos e trazer equipamentos, munições e tropas para mais perto das posições ucranianas.
“Todos no mundo sabem como o Kremlin usa as calmarias da guerra para continuar a guerra com nova força”, disse Zelensky.
Após 10 meses de genocídio, após centenas de igrejas ucranianas destruídas, não é tarde demais para o Kremlin pensar em Deus?
Por Uol Notícias
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