Profissionais da saúde como enfermeiros, técnicos e assistentes estão sendo afastados de suas atividades, devido à confirmação ou suspeita de contaminação pelo novo coronavírus. Até o momento, cerca de 4 mil profissionais já foram afastados, sendo 522 com diagnóstico confirmado, e mais de 3,5 mil em investigação. De acordo com o balanço do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), o Brasil já registrou ao menos 30 mortes de profissionais da enfermagem.
Os números chamam atenção, e já são mais de 4,8 mil denúncias realizadas por falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) para trabalhar, de acordo com o Cofen.
“Os dados refletem o avanço da pandemia e têm nos preocupado muito. O maior problema hoje na enfermagem é a falta de equipamento de proteção individual (EPI). Há denúncias de reúso de máscara N95 e outras que são feitas com material duvidoso. Se a pandemia avança e não temos EPI, a tendência é ter um maior número de profissionais contaminados e mais afastamentos”, afirma Gilney Guerra, conselheiro federal.
Para uma melhor noção do crescimento dos casos, veja o gráfico abaixo: