O relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicado na semana passada apontou que até o momento existem 133 pesquisas de imunizantes contra o SARS-CoV-2, vírus causador da Covid-19. Os Estados Unidos estão no topo da lista, com 42 projetos, seguidos por 19 da China — que reúne cinco das dez iniciativas já em testes clínicos, em seres humanos.

Em cinco meses, a pandemia do novo coronavírus já matou mais de 400 mil pessoas no mundo. A corrida por uma vacina tem mobilizado altos investimentos e equipes, que chegam a falar em uma fórmula ainda para este ano. Mesmo com o momento emergencial, há um rigor mínimo necessário para garantir a segurança e comprovar a eficácia da vacina para um amplo grupo de pessoas, que precisam produzir suficientes anticorpos neutralizantes do vírus de forma prolongada.

Mesmo os EUA e a China liderando os projetos, a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, é a mais avançada, estando na fase três de testes clínicos (depois dela ainda são necessários testes em larga escala para a aprovação regulatória), com 10.260 voluntários. A vacina será testada no Brasil ainda este mês, em dois mil voluntários.