Criminosos simulam pré-cadastro no Pix para roubar dados pessoais dos consumidores

O Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central que começa a funcionar dia 16 de novembro, já vem sendo alvo de cibercriminosos, que se aproveitam do anúncio da ferramenta para aplicar golpes online.

Para começar a operar, as instituições financeiras estão convidando seus clientes a cadastrarem suas “chaves” no sistema – dados que servirão de identificação para as transações, e que podem ser o CPF, número de celular, e-mail ou outra informação. Com isso, os criminosos estão se aproveitando para obter dados pessoais e senhas, enganando os consumidores ao fazê-los se cadastrarem em um site falso.

Segundo Fabio Assolini, analista de segurança da fabricante de antivírus Kaspersky, foram identificados mais de 30 milhões de ataques do tipo só no Brasil em 2019. “O e-mail falso é barato. E não requer muito conhecimento técnico, portanto o fraudador consegue enviar milhões de e-mails, mesmo que duas ou três pessoas caiam no golpe, isso já é lucrativo para eles”, diz Assolini.

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