A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,2% no trimestre móvel de novembro de 2021 a janeiro de 2022, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Os números foram divulgados nesta sexta-feira (18/3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número é o menor para o período desde 2016, e fica 0,9 ponto percentual abaixo da taxa registrada no trimestre anterior (de agosto a outubro de 2021).
Apesar do recuo, ainda há 12 milhões de desempregados no mercado brasileiro. O número representa recuo de 6,6% em relação ao registrado no trimestre até outubro, o que representa 858 mil pessoas a menos sem colocação. É ainda 18,3% menor do que o do mesmo período do ano anterior, ou seja, menos 2,7 milhões de pessoas desocupadas.
Além disso, o rendimento real do trabalhador voltou a cair e é o menor valor da série de trimestres comparados. O rendimento real habitual, de R$ 2.489 no trimestre encerrado em janeiro, mostrou redução de 1,1% frente ao trimestre anterior (quando era de R$ 2.518) e de 9,7% frente ao mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.755).
Não houve crescimento em nenhuma categoria. Ante o trimestre anterior, houve redução nos seguintes grupamentos: indústria (4,1%, ou menos R$ 102) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,1%, ou menos R$ 76).
Informalidade
A taxa de informalidade foi de 40,4% da população ocupada, ou 38,5 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido de 40,7% e, no mesmo trimestre de 2021, 39,2%.
Por Metrópoles