Com o frio intenso que a capital federal enfrenta, é necessário intensificar a ajuda às pessoas em situação de vulnerabilidade social e situação de rua. Além das campanhas de doação de agasalho já organizadas por instituições não governamentais e governamentais, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) disponibiliza, a partir desta sexta-feira (20/5), pontos de entrega de cobertores e agasalhos.
É possível doar nos dois centros Pop e nas 12 unidades do Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Pontos de atendimento ao público da pasta também estão recebendo os agasalhos. Confira os endereços abaixo.
“São unidades com atuação direta junto à população em situação de rua. O contato contínuo durante o atendimento vai ser fundamental para que as peças cheguem o mais rapidamente a quem mais precisa”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.
Centros Pop (funcionam diariamente das 7h às 19h)
– Taguatinga: QNF 24 A/E nº 2. Módulo A
– Brasília: SGAS 903, Conjunto C
Creas (funcionam de segunda a sexta-feira das 8h às 18h)
– Brasília: SGAS 614/615, Lote 104 (L2 Sul)
– Brazlândia: A/E nº 1, lotes K/L
– Ceilândia: QNM 16, AE, Módulo A
– Diversidade: SGAS 614/615, Lote 104 (L2 Sul)
– Estrutural: AE 9 – Setor Central
– Gama: AE 11/13 – Setor Central
– Núcleo Bandeirante: Avenida Central, AE, Lote E
– Planaltina: AE H, Lote 6 – Setor Central
– Samambaia: QN 419, AE 1
– São Sebastião: Quadra 101, AE s/nº, Administração Regional
– Sobradinho: Quadra 6, AE nº 3
– Taguatinga: AE nº 9 – Setor D Sul.
Outra opção para quem quer ajudar fazer a doação de cobertores e agasalhos diretamente para as instituições cadastradas no Conselho de Assistência Social (CAS-DF).
Nessa quinta-feira (19/5), a capital registrou o dia mais frio de sua história, quando termômetros do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) marcaram 1,4ºC na estação meteorológica do Gama. A queda na temperatura esta semana, ocasionada por uma onda de ar polar, colocou em alerta a população do Distrito Federal por risco potencial à saúde. Vulnerável, a população em situação de rua é a mais afetada.
Dia mais frio da história castiga sem-tetos no DF: “Mãos congeladas”
“A hora que vi que tava frio de verdade foi quando acordei, fui puxar o carrinho, mas não conseguia, a mão tava congelada”, contou Jonas Pereira, 23 anos. Questionado sobre a melhor maneira de encarar o frio, o jovem explica que a única forma é “se virar do jeito que dá”. Para a madrugada desta sexta-feira, por exemplo, ele planejava montar um barraco de papelão para cortar o vento.
Há cinco anos nas ruas, Jonas agradece a companhia do seu melhor amigo, o cachorro Bob. Os dois aquecem um ao outro nas noites mais frias. “Ele sente frio, a gente dorme no mesmo canto, ele fica no meu pé”, explicou o morador de rua.
O risco à vida dessa população mobilizou o trabalho de voluntários, que, com os termômetros batendo recordes de baixas de temperaturas, reforçaram campanhas para doações de agasalhos, cobertas e outros vestuários para o frio. Jonas era um dos que estavam no Setor Comercial Sul (SCS) na noite dessa quinta-feira, em busca dessa ajuda.
Por Metrópoles
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