Diário de guerra: Lviv é atacada, e armas químicas voltam a assombrar

Principal rota de fuga na guerra da Ucrânia, Lviv foi atacada pela primeira vez nesta sexta-feira (18/3). Assustou o mundo.

A proximidade com a Polônia, país integrante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), preocupa, porque se o ataque seguir e de alguma forma atingir alvos de nações amigas da Ucrânia, mesmo que não intencionalmente, isso pode fazer o conflito escalar dramaticamente.

Além de rota de fuga, Lviv se tornou uma das principais cidades de refúgio de ucranianos que saíram do epicentro do conflito. Várias embaixadas mudaram a sede para lá. O bombardeio mostra como o Exército russo tem avançado rumo ao oeste ucraniano.

No mundo político-diplomático, o Brasil entrou na pauta. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, citou o país como exemplo de “não submisso” aos Estados Unidos, ao lado de China, Argentina, Índia e México.

E os norte-americanos fizeram mais um alerta. Os Estados Unidos classificaram como “preocupante” a aproximação entre a Rússia e a China, e o presidente dos EUA, Joe Biden, advertiu o líder chinês, Xi Jinping, em longo telefonema, sobre possíveis “consequências” caso apoie militarmente a Rússia.

O posicionamento ocorre após rumores de que Pequim estaria ajudando Moscou na guerra contra a Ucrânia.

 

 

Por Metrópoles

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