A curadoria da mostra é de Oto Reifschneider, neto de Domiciano, que reuniu centenas de negativos que jamais haviam sido ampliados. Parcialmente comprometidos pelo tempo, os rolos foram submetidos a um processo de restauro.
“É com alegria que tornamos público esse registro dos povos xinguanos. Ele ajuda a compor um retrato desses povos da floresta, e também do caminho percorrido por aqueles que estiveram a seu lado. Foram 10 anos de conversas, estudos e encontros para melhor preparar e apresentar esses registros de meu avô, hoje com 93 anos de idade”, diz Oto.