A Secretaria de Comunicação do governo federal (Secom) informou neste final de semana que mais de 300 funcionários – entre militares, policiais federais, servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai) e integrantes das Forças Nacionais – foram deslocados para ajudar nas operações de busca e investigação do paradeiro do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira.
Os corpos de Dom Phillips e de Bruno Pereira já foram localizados e identificados. O corpo de Bruno, que foi periciado ontem (18), tinha 3 perfurações de armas de grosso calibre – duas no tórax e abdôme e uma na cabeça. O laudo determinou que a causa da morte foi “traumatismo toracoabdominal e craniano”.
“Em rápida ação, nesta sexta-feira, a perícia da Polícia Federal, com base em exames de odontologia legal combinados com a antropologia forense, identificou que o material biológico encontrado é do jornalista Dom Phillips”, informou a Secom em nota.
Infográfico mostra linha do tempo e recursos empregados na busca por jornalista e indigenista desaparecidos – Secretaria de Comunicação Social/Secom
As buscas foram realizadas em uma área equivalente a mais de 3 mil campos de futebol – cerca de 26,4 km².
Na tarde de ontem (18), a Polícia Federal prendeu mais um acusado de envolvimento nos assassinatos.
Por Agência Brasil