O desejo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva de nomear um civil para o Ministério da Defesa, em uma equação que una interlocução com as Forças Armadas e habilidade política para reduzir a participação de militares no governo, tem adiado a definição para a área. Enquanto os outros núcleos da transição já tiveram as nomeações acertadas, oferecendo sinais de como se dará a composição da futura gestão, os grupos de Defesa e Inteligência — que reúne órgãos como o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) — não têm sequer um membro.
O time da transição trabalha para encontrar alternativas que sejam, ao mesmo tempo, alinhadas com o futuro governo e bem recebidas pela caserna, mas Lula dará o aval apenas quando voltar da viagem que fez ao Egito, onde participou da COP27, e a Portugal.
Ministro do STF agrada a Lula, mas integrantes da transição e militares avaliam que sua escolha geraria ruído com a caserna devido às críticas feitas por comandantes das Forças a integrantes da Corte.
Por: O Globo
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