Ministro da Educação anuncia saída do Mercosul

A decisão foi anunciada ontem (29) pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, de que o MEC deixará de integrar o grupo de trabalho que abrange temas de Educação no Mercosul.

“A decisão do governo pela saída foi motivada pela falta de eficiência e resultados práticos que impactassem positivamente na melhoria de índices gerais da Educação, ao longo de 28 anos”, e ainda afirmou que: “Todas as parcerias iniciadas serão mantidas sem prejuízo às partes. O Brasil deixa de participar das reuniões do bloco e passa a ter relações e acordos bilaterais na área”, postou Weintraub em rede social.

Weintraub disse que os outros três países do bloco – Paraguai, Argentina e Uruguai – já foram comunicados oficialmente da decisão através de uma reunião que ocorreu em Brasília. O anúncio ocorreu às vésperas da cúpula semestral do Mercosul, que acontecerá em Bento Gonçalves no começo de dezembro.

Sobre a decisão afetar ou não os estudantes, o coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, afirma que essa medida tem pouca influência nas políticas educacionais, mas que essa decisão fragiliza o bloco: “Na prática, determina uma fragilização do Mercosul como um espaço de identidade regional, como é a União Europeia. Vínculo se constrói com educação, ciência e cultura.”

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