Nova investigação da Lava-Jato apura repasses da Oi para o filho do ex-presidente Lula com sítio de Atibaia

A Polícia Federal começou a investigar na nova fase da Operação Lava-Jato um suspeito pagamento no valor de R$ 132 milhões do grupo Oi/Telemar para empresas controladas pelo filho do ex-presidente Lula, Fábio Luis Lula da Silva, entre 2004 e 2016.

De acordo com as apurações, a compra do sítio de Atibaia pode ter vindo desses recursos, e o caso já julgado onde o ex-presidente já recebeu duas condenações.

O filho do ex-presidente é sócio de Fernando Bittar e de Jonas Suassuna em nove empresas. Os seus sócios aparecem como proprietários dos dois terrenos que formam o sítio de Atibaia.

“Jonas Suassuna e Fernando Bittar transferiram respectivamente R$ 1,5 milhão para aquisição dos sítios. Antes de Jonas repassar esse valor, sua conta bancária foi irrigada com recursos da PJA e da Gol Discos. No caso do Fernando Bittar, ele recebeu recursos de várias frentes: G4, Gamecorp, Editora Gol”, informou Roberson Pozzobon, procurador da República e integrante da Lava Jato.

De acordo com as provas colhidas (contratos e notas fiscais) pela MPF, e também dados retirados da quebra do sigilo bancário e fiscal dos investigados, as empresas do grupo Oi/Telemar contrataram o grupo Gamecorp/Gol sem cotação de preços junto a outros concorrentes, fizeram pagamentos acima dos valores estipulados nos contratos e praticados no mercado, e realizaram esses pagamentos por serviços que não foram realizados.

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