Nesta sexta-feira (22), o ministro da educação, Abraham Weintraub, anunciou que serão lançadas no começo da próxima semana as novas carteirinhas estudantis digitais.
A ID Estudantil, nome para iniciativa criada por meio de uma Medida Provisória publicada pelo governo do presidente Bolsonaro no início de setembro, acontece contra a vontade das entidades estudantis UNE (União Nacional dos Estudantes), Ubes (União Nacional dos Estudantes Secundaristas) e ANPG (Associação Nacional de Pós-Graduandos), pois a emissão de carteiras estudantis é a principal fonte de renda dessas entidades, que cobram aproximadamente R$ 35 por sua expedição.
Weintraub afirmou: “Por que algumas pessoas são contra a carteirinha digital? Porque a UNE ganha R$ 500 milhões por ano fazendo isso”, afirmou, sem explicar a origem desses números. “A gente vai quebrar mais uma das máfias do Brasil, tirar R$ 500 milhões das mãos da tigrada da UNE.”
A ID Estudantil tem a previsão de criar um banco de dados nacional dos estudantes para subsidiar a formulação, a implementação e o monitoramento de políticas públicas nas escolas.
O Ministério da Educação (MEC) informou que estão trabalhando para concretizar um acordo com a Caixa Econômica Federal para emissão gratuita do documento físico para estudantes que tiverem interesse.
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