ONU afirma que cresceu a concentração de gases do efeito estufa em 2018

A OMM (Organização Meteorológica Mundial) anunciou nesta segunda-feira (25) que a concentração dos principais gases do efeito estufa na atmosfera chegou a um novo recorde em 2018, e que não existem indícios visíveis de desaceleração nas emissões dos gases que causam as mudanças climáticas.

O gás dióxido de carbono (CO2), que está associado ao dia a dia da vida humana, é o principal gás causador do efeito estufa, e chegou à concentração recorde no ano de 2018, com o nível 147% maior que o pré-industrial de 1750. Os dados levam em consideração as quantidades de gases que permanecem na atmosfera.

O Secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, anunciou: “Cabe recordar que a última vez que a Terra registrou uma concentração de CO2 comparável foi entre 3 e 5 milhões de anos atrás. Na época, a temperatura era de 2°C a 3 °C mais quente, e o nível do mar estava entre 10 e 20 metros superior ao atual”.  E continuou: “Não há indícios de que vá acontecer uma desaceleração, e muito menos uma redução da concentração dos gases do efeito estufa na atmosfera, apesar de todos os compromissos assumidos no Acordo de Paris sobre a mudança climática”.

Os maiores emissores de gases em 2018 foram a China, os Estados Unidos, a Índia, a Rússia, o Japão, a Alemanha, o Irã, a Arábia Saudita, a Coréia do Norte e o Canadá.

 

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