Em sua entrevista para TV Record neste último domingo (03), Jair Bolsonaro afirmou que existe 80% de chance de sair do PSL, e 90% de fundar um novo partido.
Os problemas do presidente com o seu atual partido se agravaram quando um áudio do Deputado Waldir (GO) foi revelado, chamando Bolsonaro de “vagabundo”. Até aquele momento, o delegado era líder do PSL.
Segundo Bolsonaro, ou ele passa a ter o comando das ações do partido, ou irá sair da sigla. Sobre essa possibilidade, afirmou que seu sonho seria a criação de um novo partido até março do ano que vem e, ainda, ter entre 200 candidaturas municipais nas eleições seguintes.
Na mesma entrevista ele atacou a TV Globo. Isso por conta da reportagem divulgada no Jornal Nacional, que foi ao ar no dia 29 de outubro, que citava seu nome à investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).
“Não pode uma emissora como a Globo jogar um balde de água suja sobre mim, e depois ficar por isso mesmo. A rede Globo tem que explicar quem é que vazou um processo que corria em segredo de Justiça.”
O porteiro do Condomínio onde o presidente mora deu um depoimento informando que o principal suspeito dos assassinatos, Élcio Queiroz, teria pedido para ir à casa de Bolsonaro no dia do crime. Os registros de presença na Câmara dos Deputados mostram que o presidente estava em Brasília. Sobre o ocorrido, o Ministério Público do Rio de Janeiro disse que o porteiro deu uma informação falsa ao citar o presidente.
Bolsonaro informou que esse caso não chegou ao fim, e que o advogado-geral da União solicitou ao procurador-geral que tome depoimento do porteiro e do delegado da Polícia Civil para esclarecer o ocorrido.