Os encontros ocorrem aos sábados, às 17h, pela plataforma Zoom. O “street virtual” terá seis meses de duração.
O objetivo, segundo os organizadores, “é trazer qualidade de vida e autoestima para quem tem algum tipo de deficiência”.
Ao todo, até 100 alunos – de qualquer lugar do mundo– podem se inscrever.
A ideia do Street Cadeirante foi da bailarina e jornalista Carla Maia. Aos 17 anos, ela sofreu uma lesão medular e ficou tetraplégica.
“Eu já dançava e o sonho de voltar a ter prazer e de me expressar na dança nunca morreu. Com a Cia de Dança, pudemos multiplicar esses sonhos e estender essa possibilidade a outras pessoas, também cadeirantes, ampliando as perspectivas sobre a arte e sobre a própria vida. Não há imobilidade, há muitos movimentos sobre rodas”, diz Carla.
A professora de dança já foi Miss Brasil Cadeirante e é paratleta de tênis de mesa, sendo oito vezes campeã brasileira, com participação no Parapan-americano.
O projeto Street Virtual é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do DF e com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e de empresas privadas.
Aula de dança online para cadeirantes
- Quando: a partir de 9 de abril, todos os sábados
- Horário: 17h
- Onde: pela internet (plataforma Zoom)
- De graça
- Duração: 6 meses
- Inscrições: pela internet
Por G1