Saúde moderniza triagem em UBSs para humanizar atendimento no DF

A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, determinou, na quinta-feira (21/7), mudanças no atendimento de todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do Distrito Federal.

De acordo com a titular da pasta, a partir da próxima semana, quem chegar a uma das unidades será acolhido por uma enfermeira da Família e da Comunidade.

A medida tem o objetivo de realizar uma escuta qualificada com orientação e direcionamento para os serviços ofertados. O treinamento das equipes de enfermagem já está sendo realizado.

“Como nós fizemos algumas visitas nas Unidades Básicas de Saúde, a gente percebia que o usuário chegava nas unidades básicas e ele não tinha um local específico pra se dirigir e receber uma informação precisa quando tinha as suas demandas espontâneas ou mesmo informações acerca da atenção primária. Então existe uma modalidade de acolhimento, que é o acolhimento único na Unidade Básico de Saúde, e esse acolhimento ele está na política nacional de atenção básica e a gente pediu que a equipe desencadeasse no DF essa modalidade de acolhimento”, afirmou a secretária.

Novos enfermeiros

De acordo com Lucilene Florêncio, a mudança coincidiu no chamamento de 150 enfermeiros de família e comunidade, todos são qualificados para fazer a escuta e para dar o direcionamento de acordo com a necessidade do usuário.

“Nós vamos ter padronizado para as unidades básicas saúde que tem até quatro equipes de estratégia e saúde da família um enfermeiro de família e comunidade fazendo essa escuta qualificada, mas que não é um enfermeiro da equipe, é um servidor que vai estar fazendo essa escuta durante todo o horário de funcionamento da unidade básica de saúde”, explicou.

No caso das UBSs com mais de quatro equipes, a Secretaria de Saúde deixará dois enfermeiros por período para fazer a escuta e dar o direcionamento de acordo com a necessidade de cada paciente.

“Nós acreditamos que, dessa forma, as equipes de estratégia estarão mais disponíveis para poder fazer o pré-natal, pra fazer o o que é o crescimento e desenvolvimento, a consulta do hipertenso, a consulta do diabético, nós vamos ter uma organização do processo de trabalho. Então, sem dúvida, era algo que nos preocupava bastante. Então, a gente permanece trabalhando no modelo de estratégia saúde da família, que é o vínculo entre a equipe de saúde e a comunidade”, continuou.

Lucilene Florêncio acredita que o novo formato de atendimento vai otimizar a fila da Secretaria de Saúde e dar mais celeridade à necessidade do paciente.

“A atenção primária ela é capaz de resolver 85% das demandas que chegam até a unidade e, com isso, nós vamos caminhar para atingir esses 85% o mais rápido possível”.

 

Por Metrópoles

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