Tabagismo e coronavírus são combinação alarmante

Uma pesquisa divulgada na China, com amostragem dos primeiros casos confirmados do novo coronavírus, mostrou que a evolução mais grave e o maior índice de letalidade foram em pacientes fumantes.

O diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni, afirma que o tabagismo é fator de risco para infecções respiratórias, doenças vasculares, cardiovasculares e pulmonares, e a Codiv-19 tem sua principal porta de entrada, essa combinação perigosa e catastrófica.

Maltoni também fez o alerta do vírus se disseminar com facilidade, principalmente por contaminação pelo perdigoto (gotículas contaminadas de saliva). O especialista chamou atenção para os cigarros eletrônicos (chamados de vape), e narguilés (espécie de cachimbo de água, utilizado para fumar tabaco aromatizado).

Embora a indústria do tabaco defenda que o cigarro eletrônico ajuda a parar de fumar, Maltoni afirmou que esse tipo de cigarro tem em sua constituição substâncias tóxicas, incluindo a nicotina que é oferecida no formato líquido e forma um aerossol.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez uma declaração pública na semana passada alertando que o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas em todo o mundo, a cada ano. Mais de 7 milhões dessas mortes são decorrentes do uso direto do tabaco e cerca de 1,2 milhão se deve ao fato de os não fumantes serem expostos ao fumo passivo.

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