Consagrado como plataforma de discussões políticas, espaço público para divulgação de opiniões e, mais recentemente, como área para exposição de ações políticas ou de governo, o Twitter lança nesta segunda-feira (1º/4), um pacote de ações que visam proteger as eleições no Brasil.
Após amplo estudo do pleito e da importância de informações de qualidade na internet, o Twitter decidiu ir além da parceria firmada com Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra fake news e lançar a Política de Integridade Cívica. Dentro do pacote, haverá medidas contra propagação de ódio, para combater spam e manipulação da plataforma, verificação de candidatos, além de políticas educacionais para conscientizar a população.
“Temos de entender que o Twitter tem regras. Nossa preocupação é garantir que as conversas no Twitter não serão prejudiciais às pessoas de exercerem o direito delas como eleitores. Um exemplo muito claro dessa violação são os rumores para desincentivar a votação ou provocar descrédito ao processo eleitoral”, exemplificou a líder da área de Políticas Públicas do Twitter no Brasil, Daniele Kleiner.
Daniele concedeu entrevista ao Metrópoles e falou sobre os principais pilares das medidas adotadas pelo Twitter. Uma das primeiras ações será a identificação de candidatos por meio da inclusão de etiquetas em contas de postulantes a cargos eletivos.
Aqueles oficialmente registrados no TSE, que concorrem aos cargos de presidente, governador, senador, deputado federal ou distrital terão uma nova “certificação”.
A iniciativa do Twitter se baseará em dados públicos dos registros de candidatos no TSE. As etiquetas nos perfis de candidatos não serão opcionais e não poderão ser removidas, com data de expiração prevista para alguns dias depois do último turno da eleição.
Conteúdos com informações prejudiciais ao pleito no Brasil, que sejam falsas ou disseminem o ódio podem ser removidas e, dependendo da conduta do usuário, podem levá-lo a ser banido.
Político, candidato ou cidadão comum, qualquer um pode ser banido do Twitter por infringir as condutas da plataforma ou a lei.
“O Twitter tem várias regras que não permitem políticas de manipulação, de criar engajamento falso na plataforma, ou discurso de ódio. A Política de Integridade Cívica tem uma camada extra para proteger o conteúdo do processo eleitoral”, completou Daniele Kleiner.
O conteúdo pode ser marcado como falso e até mesmo removido. “No geral, conteúdos removidos são aqueles que podem causar danos. A permanência dele pode causar uma situação prejudicial”, ressaltou a líder da área de Políticas Públicas do Twitter no Brasil.
Segundo ela, todas as medidas judiciais serão obedecidas com a celeridade demandada por um período eleitoral.
Para ampliar o acesso das pessoas a contextos relevantes sobre os mais diversos assuntos no âmbito das eleições, o Twitter produziu algumas soluções. Confira:
Por Metrópoles
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